Segundo o advogado do nacionalista, a alegada vítima nega os factos e não apresentou queixa.
O líder nacionalista Mário Machado foi detido, esta quarta-feira, após lhe terem sido imputados actos violentos alegadamente praticados contra um membro do clube motard «Hells Angels» há cinco ou seis meses.
Segundo o seu advogado, são imputados a Mário Machado um disparo a tiro contra a perna de um indivíduo dos «Hells Angels», embora negue os factos e não tenha apresentado queixa contra o líder nacionalista.
Juntamente com Mário Machado, que irá pernoitar no Estabelecimento Prisional da PJ de Lisboa e que quinta-feira será ouvido, pelas 10h00, no Tribunal Central de Instrução Criminal, foram detidas «mais cinco pessoas».
A «coincidência» da divulgação de documentos relacionados com Sócrates
Questionado se existem testemunhas que impliquem Mário Machado nestes factos em que não houve queixa do membro dos «Hells Angels», José Manuel Castro disse desconhecer e que só quinta-feira terá acesso mais alargado aos autos.
Do que conhece do processo, José Manuel Castro diz não vislumbrar motivos para que quinta-feira seja aplicada a Mário Machado qualquer medida de coacção privativa da liberdade.
O causídico disse «estranhar» o «timing» desta detenção, dada a sua proximidade temporal com a divulgação num blogue de Mário Machado de documentos bancários relacionados com familiares do primeiro-ministro, José Sócrates:
Segundo o seu advogado, são imputados a Mário Machado um disparo a tiro contra a perna de um indivíduo dos «Hells Angels», embora negue os factos e não tenha apresentado queixa contra o líder nacionalista.
Juntamente com Mário Machado, que irá pernoitar no Estabelecimento Prisional da PJ de Lisboa e que quinta-feira será ouvido, pelas 10h00, no Tribunal Central de Instrução Criminal, foram detidas «mais cinco pessoas».
A «coincidência» da divulgação de documentos relacionados com Sócrates
Questionado se existem testemunhas que impliquem Mário Machado nestes factos em que não houve queixa do membro dos «Hells Angels», José Manuel Castro disse desconhecer e que só quinta-feira terá acesso mais alargado aos autos.
Do que conhece do processo, José Manuel Castro diz não vislumbrar motivos para que quinta-feira seja aplicada a Mário Machado qualquer medida de coacção privativa da liberdade.
O causídico disse «estranhar» o «timing» desta detenção, dada a sua proximidade temporal com a divulgação num blogue de Mário Machado de documentos bancários relacionados com familiares do primeiro-ministro, José Sócrates:
«Vamos acreditar que é uma coincidência.»
Viatura e computador apreendidos
Entretanto, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal anunciou que o nacionalista Mário Machado foi detido no âmbito de uma investigação em curso naquela estrutura do Ministério Público, sem especificar o que está em causa.
Mário Machado, membro da organização considerada de extrema-direita Hammerskins, foi detido «em casa cerca da uma hora da tarde e também terá sido apreendida uma viatura e um computador», segundo o advogado.
À margem deste caso, Mário Machado deverá comparecer em tribunal no próximo dia 5 de Maio para responder num processo relacionado com ameaças à procuradora do Ministério Público Cândida Vilar.
Cândida Vilar conduziu a investigação que levou Mário Machado - julgado com 35 outros «skinheads» - a responder num processo relacionado com discriminação racial e em que foi condenado em Outubro passado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva, decisão de que recorreu.
Viatura e computador apreendidos
Entretanto, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal anunciou que o nacionalista Mário Machado foi detido no âmbito de uma investigação em curso naquela estrutura do Ministério Público, sem especificar o que está em causa.
Mário Machado, membro da organização considerada de extrema-direita Hammerskins, foi detido «em casa cerca da uma hora da tarde e também terá sido apreendida uma viatura e um computador», segundo o advogado.
À margem deste caso, Mário Machado deverá comparecer em tribunal no próximo dia 5 de Maio para responder num processo relacionado com ameaças à procuradora do Ministério Público Cândida Vilar.
Cândida Vilar conduziu a investigação que levou Mário Machado - julgado com 35 outros «skinheads» - a responder num processo relacionado com discriminação racial e em que foi condenado em Outubro passado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva, decisão de que recorreu.
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