Um dia, num Abril de má memória,
Cortaram os ares setas de traição,
Oficiais não-portugueses, invejosos e inebriados,
Que é como quem diz: embriagados,
Pelo fulgor do comunismo assobiado,
Congeminaram uma trágica revolução,
Vampiros, assassinos,
Farilhões da vigarice, mentores da traição,
Aos gritos aos saltos,
Defecando ódio e bafejando escarros,
Como escorpiões, como alforrecas,
Escreveram nos muros das minhas cidades,
Epopeias de asco e obscenidades,
Cuspindo em sacrários de todos os credos.
Bajulados por vendilhões
E obedecidos por soldados parvos e imbecilizados
Cobriram de estrumeira
Um País destruído, um povo vendido
E os vendedores,
Vindos das bandas da Sibéria,
Desertores, refractários, peste miserável,
Conseguiram roubar tanto a tantos,
Mais do que ladrões reunidos,
Em oito séculos de História vividos.
Aqueles oficiais traidores,
Do Quadro Permanente das Forças Armadas,
Os maiores beneficiados de Salazar e Caetano,
No dia 25 de Abril de 1974!...
Cortaram os ares setas de traição,
Oficiais não-portugueses, invejosos e inebriados,
Que é como quem diz: embriagados,
Pelo fulgor do comunismo assobiado,
Congeminaram uma trágica revolução,
Vampiros, assassinos,
Farilhões da vigarice, mentores da traição,
Aos gritos aos saltos,
Defecando ódio e bafejando escarros,
Como escorpiões, como alforrecas,
Escreveram nos muros das minhas cidades,
Epopeias de asco e obscenidades,
Cuspindo em sacrários de todos os credos.
Bajulados por vendilhões
E obedecidos por soldados parvos e imbecilizados
Cobriram de estrumeira
Um País destruído, um povo vendido
E os vendedores,
Vindos das bandas da Sibéria,
Desertores, refractários, peste miserável,
Conseguiram roubar tanto a tantos,
Mais do que ladrões reunidos,
Em oito séculos de História vividos.
Aqueles oficiais traidores,
Do Quadro Permanente das Forças Armadas,
Os maiores beneficiados de Salazar e Caetano,
No dia 25 de Abril de 1974!...
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(In A.S.D.-adap.)
(In A.S.D.-adap.)