Soares continua a sua cavalgada de insultos.
O moribundo-socialista, candidato a Belém, não perde uma oportunidade para atacar Cavaco.
Ao fim de 31 anos, os portugueses -os mais distraídos- (re)conhecem, finalmente, a verdadeira faceta de Soares:
Um oportunista que não olha a meios para atingir os seus (dele) fins.
Com estas eleições presidenciais, todos, mas todos sem excepção, iremos ficar, de uma vez por todas, livres deste parasita nacional.
2 comentários:
Cavaco intocável vale cinco Soares
Com os debates só Cavaco sobe, os ouros todos descem.
Cavaco Silva, candidato independente apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP, deverá ser o vencedor, logo na primeira volta, das eleições presidenciais do próximo dia de 22 de Janeiro. De acordo com uma sondagem Correio da Manhã/Aximage, o ex-primeiro-ministro obtém 56,5% das intenções de voto, contra 11,4% conseguidos pelo seu principal adversário, o antigo Presidente da República Mário Soares.
Assim, e a exactamente um mês do acto eleitoral, a diferença entre Mário Soares e Cavaco Silva é de 45,1 pontos percentuais e também cinco vezes mais. Manuel Alegre fica nos 10,3%, Jerónimo de Sousa nos 3,7%, Francisco Louçã com 3,4%.
A sondagem foi realizada nos passados dias 20 (logo após o frente-a-frente entre Cavaco e Soares na RTP 1), 21 e 22. Conclui-se, portanto, que os dez debates televisivos, que se iniciaram no dia 5 do corrente mês, favoreceram o ex-primeiro-ministro e desfavoreceram todos os restantes quatro candidatos de esquerda.
De facto, em comparação com a sondagem CM realizada no passado dia 2, Cavaco Silva sobe 5,6 pontos percentuais (passa de 50,9% para 56,5%), Mário Soares desce 3,3 pontos percentuais (de 14,7% para 11,4%), Manuel Alegre cai 2,2 pontos percentuais (de 12,5% para 10,3%), Jerónimo de Sousa desce 1,4 pontos percentuais (de 5,1% para 3,7%) e Francisco Louçã perde 0,7 pontos percentuais (de 4,1% para 3,4%).
ABSTENÇÃO E INDECISOS
Digno de registo é a subida da abstenção, que passa de 40,3%, em 2 de Dezembro, para 41,7%, e o número de indecisos que aumentou 1,1 pontos percentuais (passou de 12,7% para 13,8%). Este valor de indecisos, de acordo com a sondagem, fica a dever-se essencialmente a um aumento substancial na área dos eleitores socialistas, 19,8%, sobretudo quando comparado com os eleitores indecisos do PSD (5,5%), do CDS (0,0%), da CDU (3,6%) e do BE (7,5%). Significa isto que os muitos eleitores socialistas continuam indecisos entre votar em Mário Soares e Manuel Alegre. Ora isso poderá determinar qual dos dois candidatos ficará em segundo lugar, uma vez que a diferença entre os dois candidatos oriundos do PS é de, sublinhe-se, apenas 1,1%.
Com a projecção de indecisos Cavaco Silva arrasará completamente os seus adversários: chegará aos 61%. Um valor só atingido à primeira volta por Ramalho Eanes, em 1976, com 61,59%. Mário Soares ultrapassou esse valor na primeira volta em 1991, mas tratou-se de uma reeleição.
Com a distribuição de indecisos, Mário Soares chegará aos 17,1%, Manuel Alegre aos 13,1%, Jerónimo de Sousa aos 4% e Francisco Louçã aos 3,8%.
O estudo de opinião inclui uma pergunta sobre a persistência de voto. Isto é, se admite mudar ou não o sentido de voto. Neste caso, verifica-se que Cavaco Silva consegue segurar o seu eleitorado, com 97,5%. Ou seja, poucas oscilações haverá até ao dia das eleições. Pelo que apenas poderá ser penalizado pelo aumento da abstenção. O voto mais volátil é o de Francisco Louçã, 41,7% admitem poder mudar de voto, e a seguir o de Manuel Alegre, com 22,6%.
No debate do dia 20
Quem esteve melhor no debate televisivo do passado dia 20? A resposta é clara para 58,3% dos portugueses: Cavaco Silva é o vencedor. Segundo uma sondagem Correio da Manhã/Aximage, Mário Soares não passou dos 24,1%.
A Fundação de Mário Soares
De vez em quando, entre a papelada que temos nos arquivos pessoais, encontramos umas preciosidades. Aconteceu hoje com a cópia de um artigo de José António Cerejo, saído no Público de 9 de Outubro de 2002, intitulado "Apoios à Fundação Soares considerados irregulares pela IGAT".
Ora nem mais.
O articulista revelava que o edifício-sede da Fundação Mário Soares, segundo um relatório da IGAT, violava o PDM de Lisboa e que a licença de obras era nula. Que admiração! Mas aconteceu alguma coisa? Claro que não. Mário Soares paira por cima dessas minudências.
Quanto à origem da ideia respeitante ao edifício, a história não podia ser mais elucidativa :
A história da cedência dos terrenos e imóveis municipais em que a Fundação Mário Soares fez a sua sede foi contada aos microfones da RDP, em Janeiro deste ano [2002], pelo próprio Mário Soares.
"Eu tinha pedido à Câmara de Lisboa, ainda no tempo do dr. Jorge Sampaio, que me arranjasse um pequeno espaço, ou até um terreno, para eu construir. A ideia era construir de origem este edifício. Depois, dentro da Câmara, o meu próprio filho, João Soares, que era vereador do dr. Sampaio - era encarregado do pelouro da Cultura -, disse-me: ?Eu acho que há um prédio ...?. Quando me indicaram este prédio eu vim cá ver e achei logo que era o sítio ideal (...)".
A versão do ex-presidente, transcrita na altura pelo "Independente", confirma factos que João Soares sempre negou. Não só foi ele quem escolheu o edifício camarário para a fundação do pai, como foi ele que requisitou o processo das velhas construções lá existentes ao arquivo histórico do município, em 1993.
Não devolveu a documentação, tendo alegado que ela ardera no incêndio dos Paços do Concelho, três anos mais tarde.
Ontem, à Lusa, o ex-autarca voltou a afirmar : "Nunca participei em nenhuma deliberação sobre atribuições à fundação. Nao sei de nada, ninguém me deu qualquer conhecimento sobre isso. Não me lembro de nada disso".
Esta família está convencida de que pode fazer o que lhe apetece com o património público. Sente-se uma espécie de família real, com um direito sagrado de viver à nossa custa.
Disse Sócrates, hoje, nos Açores, que "Mário Soares esteve sempre do lado certo da História".
Claro. Os portugueses é que estão do lado errado ...
Enviar um comentário