Numa República das Bananas, justiça condizente.
Consumada a arrecadação pelo Grupo Mello de 75 milhões de euros por actos não praticados
«MP arquiva investigação a contas do Hospital Amadora-Sintra.
Despesas não efectuadas lesaram o Estado em 75 milhões de euros (15 milhões de contos).
Foi arquivado o processo contra os antigos dirigentes da Administracão Regional de Saúde de Lisboa , encarregues de fiscalizar as contas do Hospital Amadora-Sintra.
A falta de fiscalizacão lesou o Estado em 75 milhões de euros, pagos ao hospital por despesas não efectuadas.
O Ministério Público concluiu que os gestores foram negligentes mas não tiveram intenção de beneficiar o grupo Mello, que gere o hospital.
O relatório da Inspecção-Geral das Finanças de 2002 chega à conclusão que o Estado tinha pago à sociedade gestora do Hospital Amadora Sintra 75 milhões de euros por actos que nunca tinham sido praticados.
O documento acrescentava que o Hospital Amadora Sintra não tinha cumprido com as obrigações para com a Segurança Social, nomeadamente a Caixa Geral de Aposentações.
Na altura, o Inspector-geral das Finanças não teve dúvidas em acusar 26 antigos dirigentes da Administração Regional de Saúde de Lisboa, que tinham a responsabilidade de fiscalizar as contas do hospital.
Agora, o Ministério Público decide arquivar o processo-crime contra os antigos altos funcioná¡rios do Ministério da Saúde, dizendo que a sua conduta não acautelou os interesses do Estado, mas acrescenta que nenhum deles teve intenção de o fazer.
O despacho de arquivamento não deixa, no entanto, de fazer críticas à forma como o Estado fiscalizou o contrato feito com o grupo que gere o hospital.
Diz que a par de práticas burocráticas incorrectas, faltaram os meios e os conhecimentos técnicos aos que tinham que avaliar a gestão do hospital.»
(SIC-on-line).
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Comentário:
Nesta República das Bananas, 75 milhões de euros são pagos pelos nossos impostos para os bolsos do grupo Mello por actos nunca praticados e o MP manda arquivar o processo por falta de meios para os altos funcionários encarregues de fiscalizar a gestão do primeiro hospital público entregue à gestão privada.
Certamente, homens políticos influentes.
E o grupo Mello?
75 milhões de euros é um lucro...limpinho.
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