Divagando...

Ainda (e sempre) sobre oficiais do exército pertencerem aos quadros da arbitragem portuguesa, não posso deixar de postar mais esta achega.
Sabemos que estamos em tempo de paz.
Não temos guerra nas nossas fronteiras.
Não temos combate ao fogo (nem aos incêncios).
Não temos tido calamidades (felizmente).
Não temos socorro a vítimas.
Não temos qualquer espécie de protecção contra bandidos ou agressores.
Portanto, dentro dum quartel, não há nada para fazer.
A não ser: beber, dormir, cagar e comer.
Ser oficial (ou ter outra patente qualquer) é um desperdício p'ró orçamento nacional.
Só assim compreendo que, para passar melhor o tempo e arrecadar mais uns chorudos cobres, haja militares que não resistem à tentação de ir para a arbitragem, da mesma maneira como iriam combater (como mercenários) para qualquer sítio (ou país).
Um amigo, transmontano dos quatro-costados, deu-me esta quadra (que se enquadra) mesmo a propósito:

"Ó tropa de homens falhados
Ambiciosos sem pretensões
No fim, somos nós os enganados
Por esta súcia de cabrões!

E remata com esta pérola:

TROPA-o último refúgio dos falhados
e a eterna escola dos descontentes.