De vez em quando, um graduado militar de Yasser Arafat que fazia parte do corpo diplomático residente, mantinha comigo "acalorada cavaqueira".
Certa tarde (quente) depois de vários assuntos "em revista", disparou-me esta com o seu sotaque meio-espanhol-meio-não-sei-o-quê:
-Kámílo, Portugal nom és náda democrácio! Náda! Náda! Náda!
-Porque dizes isso?-perguntei meio desconfiado (nunca sei para que lado um árabe-com estrelinhas no ombro- pode desabar)...
-Porque ainda nom largô à Madêra e Azôres!
-Por mais argumentos que eu lhe apresentasse, o graduado palestino não concordava:
-Nom!... Encunto tubér à Madêra e Azôres ná mon ( na mão... e fazia o gesto agarrando o punho), nom és democrácio. Nom!...
....................
Estou do lado do ALBERTO JOÃO JARDIM:
INDEPENDÊNCIA PARA A MADEIRA, JÁ!!!
4 comentários:
Assino por baixo.
Assino por baixo.
Independência para a Madeira.
É isso mesmo
Não é que até que enfim encontro um pensamento lúcido, desabrido e coerente com o meu? É que a Madeira devia ser independente desde ontem, porque hoje se torna tarde!
Mas... - e sempre encontramos um "mas" nestes casos - ... que seria dos Madeirenses da diáspora? Não têm para onde ir, pois só no Continente já moram mais Madeirense que na terra do Alberto João!
Um abraço do Victor Elias
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