domingo, setembro 21, 2008

Paneleiros... (Mad in PS... e não só)...

ESTÁ O “BAILE ARMADO”
CASAMENTOS HOMOSSEXUAIS CRIA ROTURA NO PS
Segundo publica o “Diário de Notícias” a direcção nacional do PS receia que possa haver uma rebelião no grupo parlamentar socialista quando da discussão do projecto do Bloco de Esquerda para legalizar o casamento entre homossexuais.
O DN sabe que as indicações vieram do secretariado e que a direcção do grupo parlamentar impôs ontem o voto contra do PS no próximo dia 10.
Mas a reunião de ontem da bancada foi um prenúncio de que a matéria não é nada pacífica.
No dia 10, a rebelião poderá estender-se a cerca de 30 deputados.
Ontem, um grupo de pouco mais de uma dezena de deputados, liderados por Paulo Pedroso, pediu a palavra para dizer que a liberdade de voto nestas matérias é uma exigência.
O antigo braço-direito de Ferro Rodrigues, que regressou esta semana ao Parlamento, lembrou que existe uma Declaração de Princípios do PS, aprovada no congresso de 2002.
O deputado disse ser a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Contra a obrigatoriedade do voto contra falaram vários deputados da JS (entre os quais o ex-líder Pedro Nuno Santos) e ainda Maria de Belém, Miguel Coelho (líder do PS/Lisboa), Vasco Franco, Ventura Leite, Marcos Sá e Ricardo Gonçalves. Este último resume o espírito, em declarações ao DN: "Este é um problema de consciência de cada um, tem a ver com o que cada um pensa sobre a matéria. Eu até posso ser a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo e achar que não é a altura de seguir o projecto do BE. Mas não prescindo da liberdade de voto".
Ao fim da tarde, também José Eduardo Vera Jardim, antigo ministro da Justiça, veio reconhecer a necessidade de haver liberdade de voto.
Contra a ideia falou Alberto Martins, líder parlamentar, e o porta-voz do PS, Vitalino Canas, que se resguardaram na ideia de que não existe um mandato para discutir a matéria que não consta do programa de Governo.
E NÃO HÁ LOBBY GAY…
Tal como afirmei na peça anterior ainda acredito que, como se aproximam actos eleitorais, os socialistas optem pela não aprovação dos casamentos homossexuais.
Não é por acaso que os comunas apresentaram os seus projectos nesta altura.
Sabiam que deixavam os socialistas entre a espada e a parede.
Porque, se o calendário eleitoral não estivesse tão próximo, seriam os socialistas a apresentarem os tais projectos.
Aliás, Sócrates já afirmou que essa discussão “ainda não era oportuna”.
Assim, os comunas adiantaram-se na corrida.
Se não houver reviravolta política nas próximas Legislativas podem contar com a aberração dos casamentos de homens com homens e de mulheres com mulheres.
Este será um facto.
Esta reviravolta apressada para aprovação e discussão do tema não foi por acaso.
Se por um lado os comunas quiseram-se adiantar aos socialistas e, simultaneamente, encosta-los à parede, por outro, estão com medo dos resultados que possam advir das próximas legislativas.
Tudo aponta para que o tempo do “quer, posso e mando” dos socialistas está a chegar ao fim.
Claro que o lobby gay está atento a isto e não perdeu tempo a elaborar estratégias. E, nada melhor do que os bloquistas para as porem em prática.
Os bloquistas e o apêndice pcista “os verdes”...
E, já agora:- Será que foi por acaso a reentrada de Paulo Pedroso na Assembleia nesta altura do campeonato?
Isto, sem esquecer que este tema atira para segundo plano outro dos temas quentes : o dos divórcios a pedido.
E isto interessa – e muito – ao PS.
São tudo coincidências ? Será….
(Manuel Abrantes)

5 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

A paneleiragem é que manda nesta merda toda!

Mário Casa Nova Martins disse...

Caro Camilo
"Isto" está lindo!

Diabólica disse...

E viva a paneleiragem, esses filhos da p***** é que comandam esta merda.

E é a isto que se chama moral e bons costumes???!!!!

Daaaaaaaaaasssssssssss

Beijokas.

Anónimo disse...

Meu caro Camilo,

ando atormentado com uma DÚVIDA METAFÍSICA.

Porque será que o Secretário Geral do PS não quer ouvir falar da legalização dos casamentos homossexuais?

Será para não ter de recusar (ou ser forçado a aceitar) alguma proposta nesse sentido?

Um abraço

GPS

Camilo disse...

Amigo GPS,
Coloquei o seu comentário com o devido destaque.
De facto...