segunda-feira, novembro 12, 2007

Bilderberg

O plano oculto de dominação mundial

Numa iniciativa corajosa e sem precedentes na história da imprensa do Brasil e de toda a América do Sul, a revista "Humanus" publicou, em sua edição de 2001, uma reportagem detalhada sobre as sociedades secretas internacionais e seu plano oculto de dominação mundial. Foi assim desmascarada e exposta ao público, em toda a sua dimensão, uma complexa rede de conspirações tramada pelo grupo Bilderberg (BB), que, com o tempo, acabou desdobrando-se em outros grupos de abrangência semelhante, como é o caso, por exemplo, da Comissão Trilateral {Trilateral Comission).

O grupo BB foi criado em maio de 1954 num luxuoso hotel holandês chamado Bilderberg Hotel. A partir daí, adoptou o nome do local.
É formado pelos mais poderosos banqueiros, políticos, economistas, empresários, membros de polícias secretas internacionais (como a CIA) e proprietários das maiores redes comunicação do mundo.
Seus membros reúnem-se anualmente, sob grande sigilo, em diferentes países, quase sempre em propriedades da família americana Rockefeller ou da européia Rothschild, no intuito de traçar o destino das populações.
Embora seja de interesse do mundo inteiro, o assunto do plano oculto de dominação mundial não tem sido abordado pela mídia internacional, e nem mesmo na Internet é possível ler a esse respeito.
As únicas exceções ficam por conta de esparsas notícias veiculadas nos EUA e na Europa baseadas em reportagens do repórter James P. Tucker Jr., que pertencia ao recém-extinto jornal norte-amerícano "The Spotlight" e que acompanhou durante trinta anos, sob grandes riscos, os encontros do grupo Bilderberg.
As dezenas de reportagens a respeito do tema (cobrindo inclusive o encontro dos BB no ano 2.000) serviram de base ao artigo publicado pela "Humanus" no ano passado.
Os dados sobre a reunião dos BB em 2001 apresentados a seguir foram levantados pelo jornalista Peter Bratt, do jornal diário sueco "Dagens Nyheter", que recentemen te passou também a abordar o assunto.

O grupo Bilderberg é freqüentemente descrito como uma espécie de maçonaria cujos membros, os poderosos do mundo, também chamados de "altos sacerdotes do Capitalismo e da globalização", traçam em segredo diretrizes sobre como o capital poderá mandar nas populações sem interferência do povo ou do escrutínio público.

Os assuntos discutidos pelos BB desde 1954 são, em síntese, os seguintes:

Governos
O grupo Bilderberg (BB) determina quem ocupará a presidência e os cargos de primeiro-ministro, chanceler e outros postos de liderança nos vários países do mundo.
(O presidente Bush é membro do grupo, assim como seu pai, que foi presidente da CIA.)

Economia
Como dominam os bancos centrais do mundo inteiro, os BB definem, em suas reuniões, não só as taxas de juros a ser cobradas mas também a quantidade de dinheiro que ficará disponível no mercado internacional,além do preço do ouro e de outros metais.
Valor de mão-de-obra e salários
Além de dominarem os bancos em todo o mundo, os BB dominam também o comércio e a indústria, de modo que detêm o poder de definir o valor da mão-de-obra e o dos salários.
As organizações trabalhistas são incapazes de driblar suas táticas para diminuir esses valores, porque a cúpula que as rege é constituída por membros do BB.

Guerras
Os BB decidem ainda quais guerras irão ocorrer, quando devem começar e terminar, quem vai participar delas e quem não vai, as mudanças nas fronteiras que haverão de resultar dos conflitos e quem emprestará o dinheiro para financiá-las.

Sistema de comunicação
Havendo entre os BB proprietários dos maiores sistemas de comunicação do mundo, o grupo faz com que seja transmitido ao público apenas aquiIo que lhe interessa que ele saiba.
Assim, a mídia em geral omite-se de mostrar às pessoas que a maior parte dos problemas mundiais são gerador por essa cúpula que dissemina o mal e que, se às vezes combate os seus efeitos (quando muito), é apenas para ober com isso alguma nova vantagem para algum de seus membros.

Genocídio
Diante da superpopulação mundial, os BB tramam diminuir o número de habitantes do planeta através de fomes geradas por secas artificiais (as quais podem atingir vastas regiões) e guerras virológicas ou bacteriológicas capazes de exterminar, sem necessidade de uso de bombas, vastas populações.

Métodos de entorpecimento
O plano de dominação mundial prevê o controle internacional do tráfico de armas e de drogas. Fomenta-se assim, respectivamente, a violência e a poluição cerebral, ambas as quais são de grande proveito aos tenebrosos planos do grupo Bilderberg.

BILDERBERG 2001
De 24 a 27 de maio de 2001, o luxuoso Hotel Stenungsbaden, situado numa ilha na Suécia, esteve fechado ao público, cercado por uma barreira metálica de 900 metros de extensão. Seguranças particulares, policiais suecos e uma equipe da SWAT patrulhavam a área e arredores.
Dentro do Hotel, cerca de 110 personalidades da política, banqueiros, industriais e membros da imprensa dos EUA e Europa participavam de mais uma reunião do grupo Bilderberg. Encontravam-se presentes as rainhas Beatrix da Holanda e Sofia da Espanha, David Rockereller, Henry Kissinger, {Jürgen Schrempp DaimIer-Chrysler), Giovanni Agnelli (Fiat), Paul AUaire {Xerox), Donald E. Graham (Washington Pôs/),Pascal Lamy (comissário da CE), James Wolfensohn (Banco Mundial),Michel Camdessus e Staniey Fischer (ex-diretores do FMI), entre muitos outros.
Bill Clinton e Tony Blair foram palestrantes convidados.
Os EUA são o país que tem o maior número de representantes no grupo.
A grande empresa sueca "Invêsfor" foi a anfitriã do encontro e alugou todo o hotel.
Os funcionários do estabelecimento foram instruídos a não discutir, em hipótese alguma, o encontro com a mídia.
Foi instituída, entre os participantes, a regra de Chatham House, que proíbe aos membros falar, fora do âmbito da organização, sobre os assuntos que em suas reuniões são tratados. Ninguém pode dizer quem disse o quê.
Pretende-se com essa regra permitir a cada um falar livremente durante as reuniões, sem qualquer risco de vir a ser criticado por seu empregador, pelo legislativo ou pela media.

Os principais assuntos em pauta no ano de 2001 teriam sido a expansão da comunidade européia e seu papel militar, o futuro da OTAN e o desenvolvimento da Rússia e da China.
Os BB estão preocupados com a Internet, o único meio de comunicação de grande abrangência que não está sob seu controle.
Já de início, eles definiram que apenas os donos de domínio podem votar, restrição que minimiza a participação ampla da sociedade.
Pode resultar daí que a maneira como se acessa a Internet seja significativamente alterada. Encontra-se em destaque a questão da censura e de como implementá-la com mínima interferência dos governos nacionais.
A pré-proposta da agenda foi redigida pelo poderoso conglomerado de mídia Bartelsman.

Na agenda formal, o Senador Christopher Dodd (D-Conn.) e o magnata da imprensa Conrad Black dirigiram um debate de 90 minutos denominado "A nova administração nos EUA".
O presidente Bush recebeu notas altas por promover a ALÇA (Área Livre para o Comércio das Américas), mas todos os palestrantes expressaram o seu desapontamento pela rejeição do tratado de Kyoto, um dos alicerces da campanha de Bilderberg por um governo mundial.
Eles se mostraram otimistas em relação à perspectiva de que Bush seja pressionado a suportar algum tipo de pacto sobre "aquecimento global" capaz de aumentar o controle da ONU sobre o mundo.
Na verdade, os Bilderberg não estão preocupados com o problema real do aquecimento global, mas querem apenas a eliminação dos Estados nacionais no menor tempo possível em benefício do grande capital internacional.

Richard Perle, secretário assistente da defesa dos EUA, coordenou uma discussão intitulada "A Identidade da Defesa e Segurança Européia e Segurança Transatlântica".
Houve debate, mas não consenso, sobre o plano do escudo de mísseis do presidente Bush.
E Henry Kissinger, por sua vez, presidiu uma discussão sobre a ascensão da China e seu impacto na Ásia e no mundo.
Kissinger, que é dono de uma gigantesca empresa de consultoria internacional, a "Kissinger Associates", tem grande interesse financeiro em fazer comércio com a China.
Assim, ressaltou-se a importância de "abrir os mercados chineses" e facilitar o caminho da China para que venha a integrar a Organização Mundial do Comércio.

Bilderberg e o atentado de 11 de Setembro
As evidências são de que Osama Bin Laden tenha orquestrado o atentado.
Mas o timing foi tão oportuno para os Bilderberg que cabe perguntar se os serviços secretos não "ignoraram" e facilitaram deliberadamente o que estava sendo tramado.
Afinal, após os ataques diminuíram as resistências à globalização e abriu-se caminho para maiores restrições às liberdades individuais e de expressão.
Além disso, um mês depois, George W. Bush acabou conseguindo do Congresso americano a aprovação do fast track para a ALCA, o que antes parecia quase impossível.
........
(Fonte: Revista "Humanus" - Edição Ouro - 2002)

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Camilo

Excelente post.

Muito útil. Excelente.

Um abraço

José Maria Martins

Anónimo disse...

Meu Irmão CKamilo:
Tens cá uma pontaria... pois fostes mesmo acertar em algo que é importante as pessoas terem em conta: Continua a ser pertinente estar atento às restrições , não de liberdades individuais mas sim colectivas, pois um povo sem liberdade é um povo triste... e a liberdade de expressão faz parte das liberdades de consciência que urge implementar não só na nossa Angola da saudade, como no Portugal que tarda a se encontrar.
Abraça-te o irmão em ideal Victor Elias. Obrigado pelo que me consegues confortar nos teus comentários às minhas "Amneses"
És um "gajo" e tanto, pelo lutador que és, Camilo!