quinta-feira, julho 12, 2007

A Igreja Católica e o totalitarismo "Socrateano"

CLIMA TENSO ENTRE A IGREJA CATÓLICA E O GOVERNO MISERÁVEL SOCIALISTA/SOCRATEANO
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O clima entre a Igreja Católica e o Governo socialista de José Sócrates vai, lentamente, entrando em ruptura.
A Conferência Episcopal Portuguesa pediu uma audiência ao primeiro-ministro, José Sócrates, o que, até agora, não obteve qualquer resposta.
Os prelados têm criticado as políticas económicas que, segundo eles, têm levado ao aumento do desemprego e ao alastrar da pobreza em diversas zonas do País.
Um dos outros pontos que os Bispos têm levantado reside na regulamentação da Concordata e nas dificuldades que o Governo tem colocada às instituições de solidariedade social, geridas e fundadas pela Igreja Católica Portuguesa.
Um dos pontos mais polémicos reside no facto da Segurança Social, em diversos distritos, ter enviado cartas a padres para que efectuassem pagamento das respectivas contribuições, sem que o assunto esteja devidamente regulamentado no âmbito da Concordata.
D. Jorge Ortiga, da Conferência Episcopal, recusou a existência de um “clima de guerra”, entre a Igreja e o Governo, acrescentando que “a postura da Igreja é sempre a do diálogo e da concórdia”.
Mas, não deixou de concluir que “alguns assuntos precisam de ser debatidos”.
A Igreja Católica tem razão na necessidade de debater e de clarificar as regras nas instituições de solidariedade social geridas por si.
Até porque são inúmeras e, infelizmente, o avolumar de problemas, devido ao aumento de quem a elas se socorre, traz a necessidade de mais apoios e de novas medidas.
E, quem conhecer a realidade destas instituições constata que, dia a dia, os que delas se socorrem já não são as chamadas classes mais desfavorecidas socialmente, mas sim, um enorme fluxo da chamada classe média, que vê a sua condição baixar de dia para dia.
È uma nova realidade para a qual estas instituições não estavam preparadas.
Contudo, quanto às contribuições dos sacerdotes o assunto deve ser clarificado.
Até porque, mesmo eu sendo Católico, entendo que as contribuições devem ser pagas por todos sem excepção.
Um sacerdote não deve estar isento do pagamento das suas contribuições.
È um cidadão com direitos e deveres como qualquer outro.
São assuntos que nenhum governo se deve furtar.
Até porque, se o Estado é laico pela Constituição, o Povo Português, na sua maioria, não o é.
E, isto, deve ser respeitado.
A Igreja Católica não pode ser encarada como mais uma igual a tantas outras.
A Igreja Católica faz parte da história Nacional, dos costumes e da Fé do nosso Povo.
E, isto, por mais que alguns o queiram renegar é um facto que não pode ser contestado.
Tal como afirmou, D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, no final da reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, “a Igreja não é uma instituição qualquer”, acrescentando que “o peso da Igreja na sociedade portuguesa não é o Estado que o define”.
E para aqueles que me vão dizer que as Igrejas estão vazias, desde já lhes repondo que a Fé de um povo – seja ele qual for - não se mede pelas presenças físicas nas Igrejas, Mesquitas ou Sinagogas.

1 comentário:

Camilo disse...

A Igreja Católica, tal como desmascarou o comunismo desde a sua sanguinária revolução, devia também instruir os seus fiéis para o abate do socialismo.
Em definitivo!!!